Conheça a história de “Seu Louro”. O pai que montou um time de futebol só de filhos

Louro é torcedor do Bahia, disse que nunca viu o time passar tanto tempo sem ganhar titulo

Os atletas ja penduraram as chuteirras e se encontram uma vez por ano no período da semana santa, pois estão espalhados. Quatro continuam em Barrocas, quatro em Salvador e dois em São Paulo.

O senhor Lourival Roberto Ferreira, 75 anos, morador da comunidade de Lagoa Redonda, zona rural de Barrocas, cidade localizada na micro- região de Serrinha, tem uma historia um tanto curiosa. Amante do futebol, segundo ele na sua juventude atuou de goleiro, mas não diferente de muitos pais na época, difícil era encontrar um casal que não tivesse acima de oito filhos. Seu Louro para não fugir a regra teve exatamente 11 filhos homens e uma mulher, por sinal a mais nova.

 Louro é o primeiro da esquerda.

Não se sabe se naquele tempo as pessoas brincavam quando viam os casais gerando filhos um atrás do outro, hoje o questionamento sempre no bom humor é perguntando se vai fazer um time. Pois bem, talvez não fosse o pensamento de Louro, mas depois de correr os olhos na varanda da casa resolveu fazer a convocação para uma partida no vizinho povoado de Ouricuri, isso a cerca de 20 anos atrás.

E você caro leitor deve imaginar que ele foi para o banco como treinador, nada disso, foi para debaixo dos três paus jogar de goleiro e “de quebra” colocou um dos filhos no banco de reserva. Ele conta que esta partida terminou com seu time aplicando 7 a 1 no Ouricuri. Foi uma festa, disse que quase todos marcaram gol. Em outra partida do time ganharam, não foi revelado o placar, mas quem apitou o jogo foi Ana Lúcia a única filha mulher.

Ele disse que não lembra bem a escalação, mas não podia esquecer os nomes dos filhos, teve momento que “deu branco” para lembrar de algum, mas a relação dos jogadores saiu.

João, José Amilson, Paulo, Erieno, Agnaldo, Pedro Marcelo, Raimundo, Elias, Valdiclécio, Jorge e Zé Carlos Queiroz, este ultimo já faleceu.

Segundo ele os atletas se encontram uma vez por ano no período da semana santa, pois estão espalhados. Quatro continuam em Barrocas, quatro em Salvador e dois em São Paulo.

Fonte: Calila Notícias - Por: Raimundo Mascarenhas

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